Perdi o emprego! E agora? | Mercado de Finanças

Perdi o emprego! E agora?

Diversos motivos podem fazer uma pessoa perder o emprego: ter um desempenho abaixo do esperado, crises financeiras, cortes de gastos dentro da empresa ou a mudança da companhia para outra cidade, por exemplo.

Independente da razão, a verdade é que uma demissão inesperada pode tirar o chão mesmo das pessoas mais equilibradas. Afinal, até para quem é organizado financeiramente, perder a fonte principal de renda é um grande baque que exige adaptações.

Ainda que essa pareça uma realidade distante – e nós torcemos para que continue assim! – vale a pena conhecer o que fazer ao perder o emprego.

Respirar fundo e ter calma (na medida do possível)

A perda de emprego é algo assustador que pode causar pânico e estresse em muitas pessoas. Mas, boas decisões não costumam ser tomadas em momentos de pânico e estresse, apontou a psicóloga organizacional Cathleen Swody, segundo a Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Conforme Swody, é uma questão de reconhecer que aconteceu algo grande, que está além do controle. Ela apontou ainda que pode demorar alguns dias ou até uma semana para uma pessoa processar todas as informações.

Entretanto, quando alguém tira um tempo para se afastar dos seus próprios pensamentos, é possível enxergar além. 

Por outro lado, a psicóloga avisa que abrir o LinkedIn para se comunicar com todos os contatos sem dar tempo para processar o que ocorreu pode não ser uma boa ideia.

Por exemplo, no calor do momento, a pessoa pode falar demais acerca do que aconteceu durante o seu tempo na empresa antiga, causar uma má impressão sobre a sua ética profissional e se arrepender. 

Outro risco de não tirar um tempinho para pensar é o de aceitar uma vaga de emprego que não seja tão vantajosa assim devido ao desespero.

Buscar seus direitos

Uma vez que com a perda do emprego, a principal fonte de renda se vai, é importante para o cidadão procurar pelos seus direitos, como seguro-desemprego ou auxílios do governo, que o ajudem a se manter até encontrar um novo trabalho.

Se houver pendências financeiras com a empresa, como salários atrasados ou direitos não pagos, também é hora de pressionar para que essas questões sejam resolvidas o mais rápido possível.

Planejar-se financeiramente

Para quem ainda não fazia um planejamento financeiro, essa é a hora. Afinal, além de estar com mais tempo livre, a perda do emprego traz uma urgência ainda maior de não se enrolar nas contas, já que a principal fonte de renda não existe mais.

É possível fazer um planejamento financeiro por meio de planilhas de controle de gastos, de aplicativos de finanças ou até mesmo em um caderno. 

A ideia é registrar tudo aquilo que entra e que sai da conta em termos de dinheiro e organizar o orçamento, focando nos gastos essenciais e dívidas a serem quitadas. 

Nessa análise, é possível que seja necessário fazer cortes de compras supérfluas, pelo menos enquanto o novo emprego não chega.

Renda extra

Mesmo quando alguém tem benefícios a receber enquanto está desempregado, vale a pena pensar em maneiras de complementar o orçamento até conseguir um novo emprego, especialmente se a recolocação no mercado estiver difícil.

Sem contar que focar-se em uma nova atividade pode ajudar a afastar o tédio e os pensamentos negativos que podem atingir quem sofre com o desemprego.

As possibilidades de renda extra são inúmeras. Quem tem talento na cozinha pode fazer doces, bolos ou salgados para vender. Outras possibilidades incluem produzir e comercializar peças de artesanato ou ensinar um instrumento musical, por exemplo.

Há ainda a opção de tentar uma renda extra com algo similar à sua área de atuação. Um professor pode oferecer aulas particulares de reforço e uma secretária pode disponibilizar serviços de assistente online.

Quem sabe essa renda extra não pode se tornar um novo capítulo na vida profissional de quem acabou de perder o emprego?

Voluntariar-se

Durante a busca por um novo emprego, outra coisa interessante a se buscar é uma instituição beneficente, organização não governamental (ONG) ou projeto social para se voluntariar.

Além de fazer o bem para causas importantes da sociedade, isso dá a oportunidade de preencher o tempo que anda sobrando com algo útil e honroso. Sem contar que dependendo do trabalho voluntário escolhido, ele pode ser usado para incrementar o currículo.

Com informações do Creditas e da Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.