Exercer a sua função com eficiência é – ou deveria ser – uma das partes mais importantes de qualquer profissão. Entretanto, as relações profissionais também envolvem outros aspectos que precisam ser levados a sério por quem deseja ter paz no emprego, crescer na empresa, ter boas recomendações, se algum dia resolver mudar o local de trabalho, e ser alguém que respeita os colegas, chefes e clientes.
Mesmo quem trabalha remotamente e não comparece fisicamente a um local tem algum tipo de interação com outras pessoas no dia a dia profissional. Assim, todos podem se beneficiar ao evitar certas atitudes inconvenientes e incômodas no emprego. Confira algumas:
Não separar o pessoal do profissional
Quem passa horas por dia ao lado dos colegas e chefes, presencialmente ou virtualmente, em certo momento pode começar a se sentir muito confortável com eles. Embora uma relação cordial seja bem-vinda para criar um ambiente de trabalho agradável, é importante lembrar de manter o profissionalismo.
A dica aqui é não compartilhar informações particulares com o pessoal do emprego, por mais confiáveis que eles pareçam ser, e nem perguntar demais sobre a vida íntima deles. Isso não significa ser rude ou ríspido com as pessoas que trabalham ao seu lado, mas manter uma boa educação e gentileza ao lado de uma distância segura.
Ao falar demais das suas questões pessoais, você corre o risco de permitir que as pessoas façam suposições equivocadas a seu respeito, como achar que você não está disponível para determinado cargo ou promoção e descartar o seu nome antes que você tenha chance de argumentar.
Além disso, fazer perguntas sobre a vida mais íntima de uma pessoa pode deixá-la desconfortável ou desconfiada de você.
Sem contar que se tornar amigo demais de alguém pode atrapalhar caso surja alguma situação em que você tenha que dar feedbacks sobre a performance da pessoa no trabalho ou chamar a atenção dela diante de uma falta grave.
Ajudar todas as pessoas o tempo todo
Fazer mais do que o básico no dia a dia do seu emprego pode ser uma forma de chamar a atenção da chefia. Entretanto, o desejo de ser proativo não precisa ser sinônimo de ajudar todas as pessoas que necessitem de auxílio o tempo todo.
Tomar essa atitude pode deixar os colegas mal-acostumados – ao se deparar com um folgado, isso será um grande problema -, fazer com que você fique sobrecarregado e atrapalhar a entrega das demandas básicas que o seu cargo exige.
Sem conseguir fazer o seu trabalho direito, aquela ideia de ficar bem aos olhos do chefe pode ir por água abaixo.
Criticar alguém na frente dos outros
Aquela velha máxima “critique em particular e elogie em público” é uma ótima dica para se colocar em prática no trabalho. O objetivo de um feedback é que a pessoa melhore o seu desempenho, mas ao ter os seus erros apontados na frente de um monte de gente será que ela se lembrará da instrução ou do constrangimento que sentiu?
Quando precisar orientar alguém, tenha empatia, chame-a para um lugar mais privado e passe a recomendação de maneira gentil e educada.
Fugir do feedback
Ser corrigido não é a situação mais confortável do mundo. Entretanto, fugir do feedback é pior ainda, pois impede que você entenda como anda a sua performance no trabalho e o que pode fazer para melhorar, crescer na empresa e conseguir uma promoção.
Dar ouvidos às críticas construtivas pode te abrir os olhos para algo que você não estava enxergando. Já se recusar a escutá-las pode te estagnar na carreira. Sem contar que não vai pegar muito bem com os seus colegas e chefes.
Não se vestir apropriadamente
Algumas profissões requerem o uso de roupas formais, enquanto outras exigem a utilização de equipamentos e vestimentas de proteção, para manter a segurança e saúde dos trabalhadores. Há ainda aquelas que impõem o uso de uniforme para identificação dos funcionários.
Em qualquer um dos casos, é importante cumprir o código de vestimenta para evitar situações constrangedoras ou perigosas e não ouvir uma bela bronca. Se houver um imprevisto e não for possível usar a roupa indicada, avise previamente os seus superiores.
Com informações do Blog Portal Pós, da Gazeta do Povo e da revista Exame.